Viciada em Séries (parte 2)
Ora cá vamos continuar a saga das séries que vejo.
Depois de falar nas mais violentas (e espectaculares por sinal) hoje vou falar das mais leves e descontraídas.
Shameless (US)
Antes de mais estou totalmente viciada nesta série.
Shameless US é uma adaptação americana da série britânica de mesmo nome, que conta a história dos Gallaghers, uma família que não segue nenhum dos padrões convencionais da sociedade americana.
A palavra que melhor descreve esta família é sobrevivência. Cinco irmãos abandonados pela mãe e um pai que não se preocupa minimamente com a família. Fiona, a irmã mais velha, assumiu a educação dos irmãos e faz de tudo para que nada falte. E aqui vê-se que o lema "a união faz a força" faz mesmo sentido.
Não têm dinheiro mas sabem bem aproveitar a vida... ai se sabem.
Desde cenas de sexo explícito (hetero e homossexual), consumo de drogas e álcool, tudo acontece nesta série. Penso sempre que já não vai surpreender-me e engano-me sempre.
Deve ser das séries mais honestas, cruas, realistas e também exageradas que já vi. Mas há que admirar a capacidade de chocar quem vê e a falta de medo de arriscar de quem produz.
Entre o drama e a comédia... Um humor negro, demasiada negro até, mas que já me fez rir imenso. Na minha opinião não há série que consiga equilibrar tão bem estas duas vertentes como Shameless.
No one fucks with the Gallagers...
Revenge
É absolutamente viciante também. Passa-se nos Hamptons (a zona de férias chique dos nova-iorquinos) e mete suspense, intriga, escandaleira da boa, traição, vingança e claro mulherio muito bem vestido.
A série centra-se na Emily Thorne, uma misteriosa mulher que chega aos Hamptons, à procura de vingança, contra aqueles que mataram o pai.
Emily é, na verdade, Amanda Clarke, uma menina que morou ali na infância e que agora aluga a mesma casa na qual viu o seu pai ser preso por um crime que não cometeu. Agora rica e emancipada, retorna para a cidade e começa a executar seu plano, derrubando um inimigo de cada vez.
Há muitos outros factores que tornam esta série viciante. Vale a pena acompanhar esta vingança.
Nashville
Toda esta série gira em torno do estilo musical country...
A personagem principal é Rayna James, uma lenda da música country, com uma carreira de fazer inveja a qualquer cantora.
Mas a popularidade começa a diminuir e a gravadora acredita que o que a salvaria era fazer um tour, em que a cantoria abriria os concertos para Juliette Barnes (uma jovem cantora em ascensão).
O grande problema está no fato de que Juliette quer é roubar a atenção, sem pensar nas consequências. Ao mesmo tempo, Rayna não quer dividir o palco com uma miúda sem princípios.
Tudo isso leva a uma luta pela popularidade, em que a carreira de Rayna está em jogo. No entretanto são-nos revelados pequenos talentos musicais que só enriquecem esta série e que a tornam mais interessante. Tem histórias paralelas de imenso interesse.
Na vida pessoal de Rayna, as coisas também começam a complicar-se e a série, à medida que vai evoluindo, vai ficando mais rica e mais interessante.
Pretty Little Liars
Admito: My guilty pleasure!!
Eu sei, eu sei, já não tenho 18 anos...
Passa-se em Rosewood, uma pequena cidade pacata que nunca se adivinharia que detém tantos segredos.
Os piores segredos pertencem a quatro amigas, cujos segredos mais sombrios e escuros estão prestes a ser desvendados. Alison, a “abelha-rainha” do grupo, desaparece misteriosamente, sem deixar rasto. Alison sempre as fez acreditar que os segredos as uniam, mas o que acontece é justamente o oposto.
Com o mistério em torno do desaparecimento de Alison, as 4 amigas começam a receber mensagens de “A”, contendo coisas que apenas Alison sabia, o que as faz pensar que a ex-melhor amiga ainda estaria viva, além das mais variadíssimas ameaças.
No decorrer da série, são apresentados vários suspeitos, sobre quem poderá ser "A". Quem quer que seja, parece saber todos os segredos e parece observar os mais pequenos passos delas.
Se a começasse a ver agora, tenho a certeza que não passaria do 2º episódio. Contudo, para além de a acompanhar desde o inicio (2010), foi evidente que a sérir foi evoluindo em termos de qualidade e enredo. Agora quero mesmo saber quem é "A" (ahahaha)
Vá... não censurem!!
Algumas vejo quase em segredo porque não são motivo de grande orgulho (Shame on me)...