Um bolo só com 2 ingredientes delicioso e muito muito fácil de fazer!
Ideal para quando se tem pouco tempo e queremos algo docinho com sabor a... Nutella!
Ingredientes:
4 ovos grandes (tamanho L) ou então 5 dos mais pequeninos;
350g de Nutella (se quiser ou sentir que é necessário pode adicionar um pouco mais ou então derreter um pouquinho de chocolate de culinária).
Preparação:
- Coloco os ovos na batedeira e bato até ficarem bem fofinhos, durante uns 5/6 minutos (até triplicarem de tamanho), na velocidade mais rápida;
- Coloco a Nutella numa tigela no microondas por uns 15-20 segundos (em potência alta) ou derreto em banho maria;
- Depois do chocolate estar totalmente derretido e dos ovos estarem bem batidos e fofinhos misturo os ovos com a Nutella;
- Para ser mais fácil misturo os ovos em porções (3 porções é o que recomendo) e vou misturando os ovos aos pouquinhos;
Esta parte é um pouquinho mais aborrecida porque como a Nutella é bastante consistente (e pegajosa) e temos de perder algum tempo a misturar os ovos com a Nutella.
É importante não colocarem tudo de uma vez, senão não vão conseguir uma mistura bem homogénea.
Importante:
Enquanto estou a preparar tudo o forno já está a aquecer a 180 graus.
Coloco toda a mistura numa forma previamente untada com manteiga e polvilhada com chocolate em pó.
É importante que a forma seja pequenina (ente 15 a 20 centímetros), porque senão o bolo vai ficar muito fininho.
Eu gosto que o bolo fique húmido, com a parte central quase a parecer mousse, e para isso deixo o bolo no forno a 180 graus uns 20 a 22 minutos.
Para ficar mais bonitinho polvilhei com açúcar de confeiteiro e fica maravilhoso quando acompanhado de moranguinhos ou qualquer outra fruta.
Experimentem porque fica mesmo muito bom e é tão fácil de fazer.
E qual o problema de uma vez por semana darmos uma facadinha na nossa "dieta"?
As salas de cinema estão a fervilhar de filmes incríveis e a minha última escolha foi "A Rapariga Dinamarquesa".
Este filme é uma história de amor e coragem entre os pintores Einar e Gerda Wegener e retrata a história verídica de Lili Elbe. Foi adaptado do romance que foi baseado nos diários e cartas de Lili.
A história começa na década de 20 (do século XX) e acompanha toda a construção e transformação de Einar, até à década de 30 onde se transforma verdadeiramente em Lili, naquela que foi a primeira cirurgia de mudança de sexo.
Os primeiros minutos do filme levam-nos a conhecer a intimidade do casal que parece aparentemente perfeito já que ambos são grandes amantes de artes e as suas personalidades encaixam na perfeição.
Tudo começa a mudar e uma brincadeira abre a porta ao segredo mais profundo de Einar: o desejo de tornar-se mulher. Vemos aos poucos a transformação de Einar em Lili e a construção da sua identidade feminina de uma forma arrebatadora e intimista. O que antes era uma máscara passa a ser a sua realidade.
O actor Eddie Redmayne tem neste filme umas das suas melhores interpretações e a linguagem corporal é incrivelmente bem trabalhada mas, na minha opinião, a grande surpresa é o papel de Gerda, mulher de Einar, que é interpretado de uma forma magistral pela actriz Alicia Vikander que traz no olhar muito mais que palavras. Traz emoção.
Para mim Gerda foi a personagem principal em muitos momentos do filme e centra em si mesma a dor e a força em todo o processo de transformação do homem que tanto ama e com quem casou. O homem que nunca deixou de amar e de apoiar independentemente das escolhas e da sua dor e perda pessoal.
Aqui vemos a transexualidade ser retratada pela óptica de quem acompanha e de quem vive... Todos os momentos de dor, angústia, revolta, medo e conquistas são retratados de uma forma arrebatadora por estes dois actores que fizeram com que o filme fosse simplesmente arrebatador e emocionante.
(A banda sonora do filme é simplesmente extraordinária).
Este não é o meu corpo. Tenho de o deixar ir embora.