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3/4 de Mim

3/4 de Mim

Tailândia: Ko Lanta

Ko Lanta é uma ilha tranquila, relativamente próxima de Phi Phi. Mais uma vez fizemos a travessia de ferry a partir do porto de Tonsai (Phi Phi), e a viagem demorou pouco mais de uma hora. Aqui também pagamos uma taxa de entrada simbólica.

 

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Não é uma ilha tão pequenina como Phi Phi, mas também não tão grande como por exemplo Phuket. Para mim tem o tamanho ideal e além disse foi dos sítios menos turísticos que tivemos.

Deu para observar mais a cultura e as pessoas e verificar as grandes diferenças sociais e culturais, uma verdadeira imersão num mundo bem diferente do nosso.

As pessoas não são desconfiadas e são tão amáveis com os turistas, mas nota-se que não é nada forçada a simpatia e amabilidade.

 

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Por toda a ilha encontramos pormenores super diferentes, ruas coloridas com imensas flores, espaços e lojas originais e até Gasóleo a ser vendido em garrafas.

 

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A Sul a religião predominante é a Budista mas também a Muçulmana (acho que ainda não tinha referido isso), o que não acontecia no Norte que era 95% Budista. 

 

Para mim, Ko Lanta foi um sitio muito especial por ser tranquilo, mas já mais desenvolvido que Railay e Phi Phi. Foi bom encontrar supermercados com imensas opções como maças e pão... Sim na Tailândia não se encontra pão nem maças muito facilmente. Tive alguma dificuldade em me adaptar à gastronomia tailandesa. 

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A primeira coisa que fiz ao chegar a Ko Lanta foi comprar uma maça e ao final do dia fazer uma visita ao supermercado... COMIDA!!

 

Não achei as praias tão espectaculares como em Railay e Phi Phi (mas são paradisíacas na mesma) mas encontramos pormenores que fizeram deste destino um dos favoritos.

 

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Em Ko Lanta vi pela primeira vez um elefante (à margem da estrada... nem queria acreditar no que estava a ver)... Um ELEFANTE!!

 

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Adorei a visita aos macaquinhos. Eles são tão carinhosos e amigáveis.

Delirei quando o primeiro me "trepou". O toque das mãos deles é tão parecido com o nosso e tão suave. Tenho de admitir que esse aspecto me surpreendeu, porque estava à espera de um toque áspero, mas não...São suaves e de uma doçura, de uma carência incrível. Só me apetecia trazer os macaquinhos todos para casa e enchê-los de miminhos.

São super brincalhões e só querem miminhos. Têm um olhar atento e observam-nos com imensa curiosidade.

 

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No último dia encontramos uma comunidade hippie e ficamos com imensa vontade de nos deixarmos ficar por lá e nem ir para Krabi. A boa onda e o sentimento de paz era incrível e invejável. 

 

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Mais um sítio magnífico e diferente... Autêntico!

 

 

Do prazer de ler: "Madrugada Suja"

Desta vez, um livro de um grande escritor português: Miguel Sousa Tavares.

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Conta a história de três estudantes depois de uma noitada com muito álcool à mistura e que acaba por envolver uma jovem, cuja vida muda para sempre de uma forma trágica. 

Esta noite irá mudá-los para sempre e a forma como é relatada faz-nos ficar completamente presos à história e à tragédia vivida naquela noite. Faz-nos querer saber mais.

Como irão eles seguir em frente? Como irá seguir em frente Filipe (a personagem central da história) o último descendente de Medronhais da Serra que se torna arquitecto?

 

Um outro encanto do livro é a critica feita à vida social e política desde a Revolução dos Cravos, que derrubou a ditadura de Salazar, até aos dias actuais. Os jogos de interesses e a desertificação do interior são temas que invadem este Romance, com situações caricatas e tão pouco faladas actualmente. Que nos faz pensar como viviam os nossos avós e pais. 

 

Filipe de repente, vê-se rodeado de sujeiras e corrupção política. Ao tentar escapar vê-se de novo envolvido nos acontecimentos daquela noite que o assombrou durante a vida. A noite mais trágica da sua juventude voltou para lhe mudar a vida.

 

Uma história feita de várias histórias, narradas a várias vozes, em que o acaso vigora e que nos prende e nos faz ficar agarrados às diferentes vozes. As diferentes perspectivas de cada narrador são contagiantes e levam-nos a ver que dentro da mesma verdade existem várias perspectivas.

 

É um romance, talvez um policial, um retrato crítico da sociedade e das mudanças em Portugal nos últimos 40 anos e mais uma história sobres os acasos mais surpreendentes da vida.

 

É um livro de leitura rápida e leve que me prendeu durante 3 dias, que foi a minha companhia no melhor dos cenários possíveis.

Uma viagem numa viagem.

 

Leiam escritores portugueses e conheçam mais um pouco da nossa história e da nossa cultura!