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3/4 de Mim

3/4 de Mim

SINGAPURA

Quando percebemos que teríamos de fazer escala entre o Cambodja e a Indonésia decidimos que queríamos que fosse em Singapura, já que era um destino muito desejado e que fazia parte da nossa bucket list.

 

Fiquei completamente apaixonada pela organização, modernidade, dinamismo, segurança e pelos prédios super modernos e arrojados. Numa cidade de grande dimensão o que mais me espantou foi a limpeza e a quantidade de árvores e zonas verdes. Existem zonas verdes em TODA a cidade e em todos os edificios.

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LOCALIZAÇÃO:

Singapura é uma cidade-Estado com cerca de 5 milhões de habitantes. É o país mais pequeno do Sudeste Asiático mas o mais moderno e desenvolvido do Sudeste Asiático. E como tal é também o mais caro.

É uma ilha e fica no extremo sul da Península da Malásia (próximo do Camboja, Vietname, Indonésia, Filipinas).

 

 

O QUE VISITAR: 

 

Arab Street:

A Arab Street é uma rua que fica a 5 minutos a pé da Bugis Street (tem uma paragem de metro) e é uma rua colorida, com muitas casas típicas, lojinhas com produtos árabes e restaurantes.

No final da rua fica a Sultan Mosque, uma das mesquitas mais tradicionais de Singapura.

 

Little Índia:

A partir da Arab Street ou Bugis Street são menos de 15 minutos de caminhada até começarmos a ver as cores mais fortes, o cheiro tão típico e característico e a arquitectura totalmente diferente. É uma zona com várias lojas típicas, restaurantes, alguns templos e a famosa e colorida Residência de Tan Teng Niah (37 Kerbau Road).

É tudo muito organizado, limpinho, colorido e cheiroso e o ideal é ser visitado durante o dia. 

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China Town

É a parte da cidade onde está a maior concentração de turistas, hostels e restaurantes com preços atrativos (principalmente na China Town Food Street).

Lá encontramos o templo Budista Buddha Tooth Relic Temple, um templo muito bonito que fecha às 17h.  Pertinho, pertinho está também o templo Hindu Sri Mariamman Temple, onde às 18h acontece uma cerimônia muito elogiada.

 

Clarke Quay 

Para quem está no China Town, vale muito a pena ir caminhando (10 min) até Clarke Quay. É uma das áreas mais agradáveis de Singapura para relaxar ao final do dia.

Encontramos várias opções de restaurantes, pubs e lojas em prédios coloridos que no final de tarde ganham outro encanto por causa das imensas luzinhas e cores.
Ali também fica o famoso e colorido prédio Old Hill Street Police Station (140 Hill Street).

 

Merlion Park

É onde está o Leão símbolo de Singapura, o Merlion. Fica do outro lado da baía com vista para o Marina Sands Bay que  também tem mais encanto de noite, quando as luzes já estão acesas.

Do outro lado da baía está o Gardens by the Bay a 20 minutos de distância (a pé). 

 

Gardens By The Bay

É no Gardens by the Bay que estão as famosas super árvores futurísticas de Singapura. É uma experiência sensorial incrível e absolutamente imperdível. 

É dali também que se vê o Marina Bay Sands, o famoso hotel de onde se faz a tradicional foto do skyline dentro da piscina infinita. Do jardim também dá para ver a Singapore Flyer, a roda gigante de Cingapura que fica ainda mais bonita à noite.

As super árvores foram construídas de forma a fazer um uso sustentável dos recursos naturais: recolhem água da chuva e contém celulas fotovoltaicas que permitem também acumular a energia elétrica utilizada no final do dia em sua iluminação.

Após o por do sol, ocorre um espetáculo gratuito de luzes e sons na área das super árvores. Começa às 19:45h e repete-se novamente às 20:45h. Foi um momento muito bonito do nosso dia e atrevo-me a dizer que foi o mais especial e a melhor forma de terminar a visita por Singapura.

 

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Jardim Botânico

Um verdadeiro paraíso. Muito bem cuidado e com mais de 150 anos de história, milhares de espécies de plantas, árvores e um dos grandes destaques do jardim botânico é o National Orchid Garden, que tem a maior exposição de orquídeas tropicais do mundo. São mais de 1.000 espécies de orquídeas.

Um lugar muito especial e revigorante em que é visível o minucioso cuidado que têm com todos os pormenores.

 

A entrada é gratuita; porém, o acesso ao National Orchid Garden é pago. O custo é de SGD 5. Estudantes e maiores de 60 anos pagam SGD 1. Menores de 12 anos não pagam.

Estão abertos diariamente das 5h às 00h00. O National Orchid Garden está aberto diariamente das 8h30 às 19h, sendo que os bilhetes são vendidos apenas até às 18h00

O Jardim fica numa região chamada Tanglin, relativamente perto dos shoppings da Orchard Rd. O ideal é ir de autocarro.

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GASTRONOMIA:

Existem diversas opção de comida e restaurantes. Os preços das refeições são mais elevados do que em muitos outros países asiáticos.

Em todos os mercados, perto das estações de metro e atrações turísticas sempre tem um food court, afinal os trabalhadores locais também precisam comer. Uma das refeições que fizemos foi num local que não haviam turistas e foi super interessante vermos a realidade dos trabalhadores e a comida era muito boa. 

 

 

TRANSPORTE

A pé: É uma cidade onde as distâncias não são longas e cada rua é uma novidade, por isso vale a pena andar pela cidade e ir descobrindo coisas novas. 

Metro: Dependendo do trajeto, pode demorar mais usar o metro do que caminhar, mas a verdade é que ajuda muito quando o cansaço já é muito e para fugir do calor que se faz sentir. Nós usamos metro algumas vezes e foi a nossa opção para quando chegamos a Singapura para ir do aeroporto ao centro da cidade e vice-versa.

 

  

ONDE DORMIR:

Em Singapura os hotéis são MUITO caros e optamos por ficar num mais baratinho e central. O escolhido foi o Hotel Clover 7 e o quarto era realmente pequenino mas confortável e no coração da cidade. Foi uma experiência diferente ficar num quarto tão pequenino em que quase não tínhamos espaço para as malas.

E além disso era dos poucos que tinha incluído o pequeno-almoço.

  

VISTO:

É apenas obrigatório passaporte com validade superior a 6 meses

 

MOEDA:

A moeda de Singapura é o Dólar Singapuriano (SGD).

Existem diversas casas de câmbio e é muito fácil conseguir trocar Euros e Dólares Americanos (USD).

 

Foi uma agradável surpresa visitar e conhecer Singapura. 

MARVEL NA NETFLIX

A Netflix tem investido em séries de super heróis ao lado da Marvel e tem lançado séries exclusivas e super bem conseguidas e viciantes (eu adoroooo).

Netflix e Marvel? É uma combinação perfeita até agora.

 

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As séries que já devorei foram: Jessica JonesLuke Cage, Demolidor e Punho de Ferro (cliquem para ver os trailers).

 

Estas quatro séries foram lançadas e mais tarde a série Os Defensores (que também já vi) que conta com os super heróis das séries acima referidas (também já vi).

 

Estes quatro formam a equipa de combate ao crime de Nova Iorque e são descritos como os quatro heróis imperfeitos de Hell´s Kitchen: o Ninja cego, a detective esperta e forte, o homem à prova de balas e o jovem com o punho de ferro que brilha.

 

Há um óptimo trabalho por parte da produção das séries que faz uma ligação entre elas. A ligação entre séries pode estar num simples quadro na parede, numa personagem (como é o caso da enfermeira Claire) que aparece em todas as séries ou até mesmo em referências de algum conceito dado a conhecer nas restantes séries.

 

Se tivesse de eleger um poder para a personagem Claire, diria que é a omnipresença. A enfermeira aparece em todas as séries da Marvel na Netflix e faz muitas referências aos restantes super heróis. Ela não é apenas uma enfermeira de confiança para os heróis, ela é o elo de ligação entre todas as séries e os acontecimentos.

 

As minhas personagens favoritas são, sem dúvida  nenhuma, Jessica Jomes e Matt Murdock (O Demolidor), mas acho que a série com os quatro é muito boa.

 

Trailer oficial da série Os Defensores: 

 

  

A HISTÓRIA DO AMOR - NICOLE KRAUSS

"A História do Amor", de Nicole Krauss, foi um dos livros que escolhi e ofereci a mim mesma para ler na minha lua de mel e foi uma óptima escolha.

 

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É absolutamente apaixonante, enternecedor e envolve-nos com uma escrita criativa e numa história cativante narrada por três personagens e três histórias paralelas que estão ligadas, direta e ou indiretamente a um livro chamado A História do Amor. 

Um livro escrito pelo Leopold Gursky, um jovem polaco, como forma de declarar o seu amor a Alma com quem teve uma curta e apaixonante relação. Um relação que muda para sempre a sua vida.

Quando a Polónia foi invadida pelos Nazis Leo precisou de deixar o país e acabou por deixar o seu manuscrito com um amigo.

 

Quem inicia a narrativa é o próprio Leo, sessenta anos mais velho, que vive em Nova York e que faz de tudo para chamar a atenção porque o assusta uma morte solitária. Faz da sua amizade com Bruno, outro exilado, uma defesa contra a solidão.

 

A segunda narradora do livro é uma jovem americana chamada Alma Singer em homenagem à personagem principal do livro favorito dos pais: A História do Amor.

É uma adolescente curiosa, atenta e corajosa que vive numa dualidade entre a necessidade de manter viva a memória do pai que faleceu e a necessidade de arranjar um namorado para a mãe que nunca mais viveu feliz desde a morte do pai.

Alma vem trazer um dinamismo muito interessante à história e fazer com que tudo se comece desenrolar e a interligar.

 

Há ainda um terceiro narrador, mas não é fácil perceber se é a própria autora, Nicole, ou um crítico literário que escreve sobre Zvi Litvinof, um professor no Chile que esclarece um mistério acerca do manuscrito do livro A História do Amor.

É  através do envolvimento destas histórias que vamos, como num quebra-cabeças, desvendando o mistério que nos levará a um final que, definitivamente, é emocionante e envolvente.

 

 

É um livro profundo, misterioso e muito bem escrito. É um romance complexo e ao mesmo tão simples e puro que se torna impossível de se esquecer.

 

 
Era uma vez um rapaz que amava uma rapariga e a sua gargalhada era uma questão que ele queria passar a vida toda a responder".

CAMBODJA | ANGKOR WAT

Um país encantador mas muito sofrido. Pessoas simples, simpáticas e sorridentes. Terra de templos milenares e de cultura riquíssima.

O Camboja foi durante muito tempo o lar do Império Khmer mas actualmente é um dos destinos mais procurados e visitados do Sudeste Asiático. E claro que em grande parte se deve ao maravilhoso complexo de Templos de Angkor Wat, que fica pertíssimo de Siem Reap (5,5 Km).

 

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LOCALIZAÇÃO:

 

O Cambodja está localizado no Sudeste Asiático, e faz fronteira a Noroeste com a Tailândia, a Nordeste com o Laos e com o Vietname a Leste.

A capital do país é Phnom Penh e fica a Sul do Camboja.

Existem dois aeroportos principais: um em Phnom Penh, a capital do Camboja, e outro em Siem Reap, a cidade mais visitada, tudo por causa de Angkor Wat.

 

 

O QUE VISITÁMOS:

 

O nosso propósito de visitar o Camboja era ir a Angkor Wat que era um destino de sonho para mim. Estava na minha bucket list e indo para a Ásia novamente não podia deixar de visitar.

 

Ficamos a dormir em Siem Reap e dessa forma conseguimos ficar próximos de Angkor Wat e ainda explorar e conhecer a loucura de Siem Reap.

 

 

- SOBRE ANGKOR WAT:

 

No meio de uma floresta no Cambodja o império Khmer construiu, no século IX, na antiga capital um bem precioso que resistiu: Angkor Wat.

As ruínas são consideradas Património da Humanidade pela UNESCO e durante muito tempo Angkor foi a capital do poderoso Império Khmer, chegando a ser considerada a maior cidade do mundo, com quase um milhão de habitantes.

 

Angkor Wat significa cidade templo e é um enorme projecto de engenharia, não só pelo tamanho, mas pelo engenho de ter sido construído sob água. É quase como se flutuasse sobre um pântano sustentado por várias camadas. É fascinante e demorou apenas 37 anos a ser construído.

São cerca de 300 templos mas Angkor Wat é o mais importante e famoso templo do complexo de Angkor e foi construído a pedido do rei Suryavarman IIque, que segundo consta, assumiu o poder depois de assassinar o rei anterior enquanto passeava de elefante.

 

Durante, aproximadamente, 400 anos a religião oficial do império Império Khmer foi a hindu mas tudo mudou quando outro rei, no começo do século XII, assumiu o poder. Jayavarman VII converteu-se ao budismo e instituiu esta como a religião oficial do império até hoje.

 

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Tinha imensas expectativas por ser algo tão desejado por mim e a verdade é que superou as expectativas. É impressionante e a visitar pelo menos uma vez na vida, por isso sinto-me muito agradecida e abençoada por já ter tido esta oportunidade. 

 

O que decidimos fazer, para visitar o complexo de templos, foi contratar um serviço de transporte e foi uma excelente ideia.  Super baratinho e o motorista acompanhava-nos para todo lado e até nos arranjou um guia para a visita, o que tornou tudo mais especial porque ficamos com um maior conhecimento.

 

Os bilhetes são comprados no Complexo e existem bilhetes para um dia e três dias e os valores são de $20 e $40, respectivamente. Vale a pena comprar para 3 dias porque o complexo é ENORME e merece ser visitado com muita calma e nas horas de menor calor.

(Sei que também existe bilhete para 7 dias mas não sei o preço)

 

O horário de visita é das 5h às 18h00 e o ideal é chegar mesmo às 5h para conseguirmos apanhar o pôr do sol (as filas para a compra dos bilhetes é gigante).

 

 

Locais a visitar no complexo:

Angkor Thom - É absolutamente fabuloso e tem um conjunto de altos-relevos e estátuas verdadeiramente extraordinárias.

 

Ta Prohm -  É um dos mais emblemáticos, arrebatadores e fotogénicos templos de Angkor. Ta Prohm permite imaginar como seriam os templos de Angkor Wat quando foram descobertos (complemente engolidos pela floresta). É também famoso pelo filme “Lara Croft: Tomb Raider”.

 

Angkor Wat. A qualquer hora do dia, o maior e mais importante templo de Angkor vale a visita. É especialmente belo ao nascer do sol, visto de fora.

Existem muitos monges a circular pelo complexo o torna o local mais especial e místico. 

 

Banteay Srey -  Uma espécie de templo em miniatura, com delicadas esculturas e altos-relevos. 

 

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Tive uma experiência incrível e muito tocante para mim, que foi ser abençoada por um monge e ainda hoje uso a pulseira que me colocou no braço esquerdo para me proteger, dar sorte e afugentar as más energias. Foi um momento muito especial.

 

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Dicas para a visita ao templo:

- Levar roupa fresca e clara. O calor é muito, tal como a humidade;

- Ombros e joelhos têm de estar cobertos, por isso é importante levar uma roupa mais recatada para a entrada nos templos ser permitida. Em muitos templos não aceitam a solução de se usar um lenço sequer. Esta regra é para homens e mulheres;

- Levar água, protector solar, chapéus e afins. Tudo o que nos proteger do sol e da desidratação;

- Usar calçado muito, muito confortável.

 

 

- SOBRE SIEM REAP: 

 

É uma pequena povoação que cresceu para dar apoio aos turistas que visitam diariamente os templos. É completamente turística e tem ruas e ruas de bares, discotecas e restaurantes. A Pub Street é um local de sucesso e muito procurado pelos turistas. Quando a noite cai em Siem Reap as ruas ficam lotadas, barulhentas e caóticas. Além da Pub Street existem mercados como o Angkor Nigtht Market, Siem Reap Art Center e Siem Reap Night Market.

 

Uma curiosidade: Siem Reap significa "Derrota dos Tailandeses", uma referência a uma guerra em que a Tailândia perdeu a cidade para os Camdodjanos.

 

Ficamos num hotel super central suficientemente perto para fazer tudo a pé mas suficientemente longe da confusão. A localização era perfeita assim como as condições do hotel.

O Hotel que escolhemos para ficar foi o Lynnaya Urban Resort (River). Muito confortável, com um quarto maravilhoso e um atendimento irrepreensível. No último dia sentia-me doente e o gerente do hotel providenciou uma carrinha para nos levar à farmácia sem custos para nós.

 

Ahh e lá fiz a melhor massagem aos pés e pernas de sempre. Foi tão boa que até adormeci (foi a primeira vez que adormeci numa massagem).

 

Numa das noites aproveitamos para ir ver um espectáculo de danças típicas do Cambodja e foi muito interessante. Cada dança tinha um significado e assim ficamos a conhecer mais dos mitos e cultura deles.

 

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MOEDA / DINHEIRO:

 

A moeda oficial é o Riel, mas o dólar americano é bastante usado e aceite nos locais mais turísticos. Nós optamos por cambiar e usar a moeda local.

Podem validar a taxa de câmbio aqui.

 

 

CLIMA:

A época das chuvas é de Maio a Outubro, atingindo um pico no período de Julho a Setembro com chuvas praticamente diárias.

A época seca decorre de Outubro a Abril. De Novembro a Janeiro as temperaturas poderão estar mais baixas (à volta dos 20º), aumentando a partir de Fevereiro até Abril.

Nós estivemos no inicio de Outubro e apanhamos sol, chuva, muitoooooo calor e humidade.

 

  

VISTO:

O visto terá de ser solicitado antecipadamente no website e.visa e é super fácil e rápido de tratar. Após solicitação recebi o visto em apenas 2 dias.

Validade: O Visto de turista para o Cambodja é válido para estadias até 30 dias

Taxas: USD30

Extensão de Visto: É possível solicitar uma única extensão de Visto por mais 30 dias, junto dos departamentos de imigração e da Polícia Nacional

Documentos necessários: Passaporte com validade superior a 6 meses + 2 fotos tipo passe

Quando chegamos ao aeroporto temos de passar pelo controlo de passaportes e apresentar o visto. Foi um processo muito rápido e organizado.

 

 

O Cambodja ficará para sempre na minha memória. 

AUSCHWITZ

Tive a oportunidade de visitar um dos maiores marcos de crueldade humana que já existiu. Todo o ambiente que me rodeava era pesado e era impossível não se sentir o tormento daquele local. Ainda me arrepio cada vez que penso em como aquele ambiente está impregnado de dor e tragédia. 

 

A 27 de Janeiro de 1945, o Exército Vermelho libertou Auschwitz, o maior e mais terrível campo de extermínio nazi.

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A minha visita a Auschwitz, começou pelo 1º campo de concentração (já que no total existem 3 campos construídos em anos diferentes) em que o portão de entrada tem uma frase "Arbeit macht frei" que significa o trabalho liberta (não podia haver mais sarcasmo nesta frase). O B da palavra Arbeit está invertido e há quem diga que foi um protesto dos prisioneiros que tiveram de fazer a peça de metal.

 

 

Auschwitz foi o maior e mais terrível campo de extermínio do regime nazi. Nas câmaras de gás e crematórios foram mortas pelo menos um milhão de pessoas (90% judeus).

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No ponto alto do Holocausto, em 1944, eram assassinadas seis mil pessoas por dia. Auschwitz tornou-se o sinónimo do genocídio de judeu e de todos aqueles que eram perseguidos pelos nazis.

 

Auschwitz foi escolhido como o principal campo de concentração de extermínio por estar bem localizado, de forma central, em relação aos restantes que estavam dispersos por toda a Europa.

 

Quando chegavam aos campos de concentração, os prisioneiros, eram triados por um médico e um comandante que decidiam se as pessoas iam direccionar-se para os aposentos ou directamente para os crematórios. Tinham de deixar todos os seus bens e eram levados para um suposto banho. Eram fechados dentro de câmaras de gás e morriam em poucos segundos. Depois todos esses corpos eram levados para serem cremados. Ainda consegui ver câmaras de gás de pequenas dimensões e fornos onde eram cremados. Podem não acreditar mas ainda tem um cheiro de carne queimada... um cheiro de morte.

 

Foram criadas salas onde podem ver-se quantidades inacreditáveis de óculos, malas de viagem, sapatos de adultos e de crianças, pratos, próteses, canecas, cabelo em quantidades inacreditáveis (que rendiam dinheiro e eram usado para produção de almofadas) e corredores cheios de fotos dos prisioneiros.Captura de ecrã 2018-01-27, às 14.13.03.png

Existe uma parede, que tem sempre flores, que era o local para onde muitos dos prisioneiros, eram levados e executados a tiro.

Há apenas uma sala que tem a fotografia de Adolf Hitler, que era a sala de julgamento.

 

Os nazis ainda tentaram eliminar todas as provas e ocultar os vestígios da tremenda crueldade, mas muito restou como prova.

O Exército vermelho conseguiu encontrar pouco menos de 10 mil corajosos sobreviventes.

 

É uma visita cruel e emocionante. Uma visita à malvadez, às atrocidades nazis e à estupidez humana. Saí de Auschwitz abalada e muito emocionada.  A sentir-me grata por tudo o que tenho. 

 

Tanto podia ser contado e relatado. Mas como se pode descrever o homicídio em escala industrial e a desumana exploração e escravidão de vidas humanas?

 

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Todas as pessoas deviam ter a oportunidade de visitar Auschwitz. Não é apenas uma visita de interesse cultural, é um local onde a mais importante das lições deve ser tirada.

 

“Num lugar como este, as palavras falham. No fim, só pode haver um terrível silêncio, um silêncio que é um sentido grito dirigido a Deus: Porquê, Senhor, permaneceste em silêncio? Com pudeste tolerar isto? Onde estava Deus nesses dias? Porque esteve ele silencioso? Como pôde ele permitir esta matança sem fim, este triunfo do demónio?”

   - Papa Bento XVI

 

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"Crepioca" rápida e deliciosa!!

É muito simples fazer crepioca e não demora mais do que 4 minutinhos, jurinho.

É leve, nutritiva e podemos rechear de várias formas: fruta, chocolate, compotas, queijo, frango e muito mais. Só depende se a queremos doce ou salgada.

Eu, adoro acompanhar a crepioca com fruta.

 

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 Ingredentes para uma pessoa:

– 1 ovo

– 2 a 3 colheres de sopa de Tapioca (uso a Tapioca da Terrinha que compro no Jumbo a 3,59€)

– 1/2 colher de sopa de cacau (opção)

 

Preparação:

Misturar todos os ingredientes até ficar uma mistura homogénea e colocar numa frigideira antiaderente com temperatura baixa. 

Quando a parte de baixo se soltar da frigideira, vire a crepioca e deixe cozinhar o outro lado.

 

Na grande maioria das vezes faço crepioca de chocolate e para isso acrescento à mistura meia colher de sopa de cacau magro em pó bio (compro no Celeiro - 3,99€).

 

Para rechear basta dar uso à imaginação e colocarmos o que mais gostamos e depende, também, se estamos a preparar um pequeno-almoço/lanche ou uma refeição principal.

 

A minha forma favorita de comer a crepioca é com morangos / kiwis / bananas com xarope de tâmaras (é maravilhosoooo).